(...) Um encontrar-se e um escolher-se, um despedir-se e um reencontrar-se, um embriagar-se de brilho e um cegar-se de luz. (RILKE)
(...) Para escrever (...) meu material básico é a palavra (...) a palavra tem que se parecer com a palavra, instrumento meu. (LISPECTOR)
Perguntaram-me: Por que você escreve? (EU)
(...) É mais fácil fazer perguntas filosóficas do que respondê-las. (GAADER)
(...) Mesmo que seja difícil responder a uma pergunta, isto não significa que ela tenha uma – e só uma – resposta certa. (GAADER)
(...) Não escrevo para mudar a vida, melhorar o mundo, salvar a minha alma. Rabiscado de letras vale mais o papel branco? Toda a minha desculpa de escrever. (TREVISAN)
(...) Antes de tudo porque captei o espirito da língua e assim, às vezes a forma é que faz conteúdo. (LISPECTOR)
(...) “Escrever é uma maneira de viver” Flaubert. (Apud, LLOSA)
E o que é inspiração? Eu não penso nisso, ela aparece, quer estejamos em meio à multidão ou sozinhos. (EU)
(...) Imenso deve ser o silêncio em que há lugar para tais ruídos e movimentos. (RILKE)
(...) Meu sorriso cristalizara a sala em silêncio, e mesmo os ruídos que vinham do parque escorriam pelo lado de fora do silêncio. (LISPECTOR)
Começo escrevendo sobre um assunto e não sei como irei concluí-lo. (EU)
(...) Como uma menina que amarra flores – pensativamente ensaia uma flor, outra flor, e ainda não sabe como será o conjunto. (RILKE)
Eu acredito que quanto mais a leitura faz parte de nossas vidas, melhoramos o jeito de nos comunicarmos, escrevemos melhor, lemos melhor, pensamos mais. Qualquer um pode escrever. (EU)
(...) Tudo está claro, mas não é dia. (RILKE)
Eu tenho receio de não conseguir transmitir o que penso. (EU)
(...) Transportar para a palavra escrita essa vocação que antes se contentava em fantasiar, no território impalpável e secreto da mente. (LLOSA)
Nós – jovens escritores – temos a árdua tarefa de escrever sobre assuntos contemporâneos. Mostrar a realidade, os acontecimentos, para que estes fiquem registrados para a futura geração. Utilizando-se de todas as formas e estruturas de linguagem para tentar transmitir o contexto histórico em que vivemos. (EU)
(...) A fome os devorava. (ZUSAK)
(...) Desviava o dinheiro da merenda escolar para a própria lancheira. (POMPEU, 2004)
(...) Cara, teu velho é um mal informado. Se ele queria evitar que você tomasse realmente drogas, ele te trouxe ao lugar mais errado do mundo, pois aqui dentro (manicômio) nós somos drogados diariamente. (BUENO)
(...) Não conseguia levar a colher à boca, de tão forte que é o efeito do Triperidol – maldita droga! (BUENO)
(...) A música olhava de frente (...) dava vida ao acordeão. O som de seus passos. Os passos trituravam o caminho. (ZUSAK)
(...) Qualquer pessoa pode passar uma camada de verniz pelo exterior. (FRANK)
(...) Escondia-me dentro de mim mesma. (FRANK)
Eu como escritora sei que posso – através do que escrevo – mudar a forma de ver o mundo, falando sobre diversos assuntos, colocando minha opinião e mesmo através de uma simples história fictícia, fazer as pessoas pensarem em si mesmas e na sociedade. (EU)
(...) A ficção é uma mentira que encobre uma verdade profunda. (LLOSA)
(...) Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. (SANT-EXUPERY)
(...) Eu pensei que tudo o que se inventava era mentira. (LISPECTOR)
(...) Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. (SANT-EXUPERY)
Quero fugir das regras, não quero ser rotulada como: a correta; eu quero sair da linha, eu quero ultrapassar barreiras, seguir outros caminhos. (EU)
(...) Quando se anda sempre em frente, não se pode ir muito longe. (SANT-EXUPERY)
(...) Nas minhas corridas eu aprendera a me levantar das quedas mesmo quando mancava (...). Fraca, e embora pisando cuidadosamente na nova e escorregadia segurança. (LISPECTOR)
Eu gosto muito de críticas, conflitos e debates; eu acredito que é assim que podemos nos entender, com a palavra de ordem: respeito, podemos não concordar ou não gostar das mesmas coisas, mas respeitar a opinião e gosto dos outros. (EU)
Por favor, eu quero e preciso de críticas construtivas para que eu possa melhorar, preciso escrever, preciso saber onde estou pisando, é nessa hora que precisamos de um olhar externo, mas não atroz. (EU)
(...) Tentam controlar a literatura aprisionando-a na camisa-de-força da censura. (LLOSA)
(...) Todo homem é uma ilha, é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos de nós. (SARAMAGO)
(...) Descobri também a felicidade interior e a armadura de superficialidade e alegria que usava para me defender. (FRANK)
Eu escrevo; eu tento transmiti meus pensamentos sem utilizar muito a razão, embora ela seja inevitável. (EU)
(...) Ah, se tentássemos entregar-nos a nossos sentimentos cegamente, sem nenhuma reflexão, sem nenhuma causa fundamental, eliminando a consciência ao menos por uma vez. (DOSTOIEVSKI)
Por que tentamos racionalizar os sentimentos? (EU)
(...) Que sabe a razão? A razão só sabe o que aprendeu. (DOSTOIEVSKI)
(...) Os pássaros são avoados como os poetas. (ARISTÓFANES)
Eu estou ciente da minha difícil missão: fazer a molecada gostar de literatura e mostrar que, atualmente, no Brasil há tão bons escritores quanto nos outros países. (EU)
(...) A literatura pouco significa para a maioria e sobrevive à margem da vida em sociedade como uma atividade quase clandestina. (LLOSA)
(...) Fatos são pedras duras, de fatos não há como fugir. (LISPECTOR)
Eu sei que não irei agradar a todos, até porque isso nem me vem em mente, o que quero é escrever. (EU)
(...) Uma tarde me queixo do choque entre o que a sociedade espera de mim e o que eu quero para mim. (ALBOM)
(...) Quando escrevo, liberto-me de tudo; minhas tristezas desaparecem, minha coragem renasce. Mas – e essa é a grande pergunta -, poderei algum dia escrever algo de realmente importante, ser jornalista ou escritora? (FRANK)
Eu espero que as pessoas se identifiquem, pensem e, principalmente, leiam mais. Eu preciso de vocês, leitores. Não quero escrever para as paredes (ou dialogar só com livros). (EU)
(...) “Não tenho bolsos para colocar o que acaba de dizer (...), mas as palavras mergulharam fundo em meu coração. Não serão esquecidas”, Naora dos Apaches. (BROWN)
Obrigada. (EU)
Escrito em: 04 de julho e 09 e 16 de outubro de 2011.
EU. Conversando com Livros. Curitiba: ed. virtual e especial para amigos, 2011.
Referências:
ALBOM, Mitch. A Última Grande Lição. ed: Sextante.
ARISTÓFANES. As Aves. (não anotei os dados quando li)
BROWN, Dee. Enterre Meu Coração na Curva do Rio. ed: L&PM Pocket, 2003.
BUENO, Austregésilo Carrano. Canto dos Malditos. ed. Lemos,1993.
DOSTOIEVSKI, Fiodor Mikhailovitch. Notas do Subterrâneo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
FRANK, Anne. O Diário de Anne Frank. ed. Círculo do Livro, 1974.
GAADER, Jostein. O Mundo de Sofia. ed: Schwarez / Cia das Letras.
LISPECTOR, Clarice. A Hora da Estrela. ed: Rocco
LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina. (não anotei quando li)
LLOSA, Mário Vargas. Cartas a Um Jovem Escritor. (não anotei quando li)
POMPEU, Fernanda. 64. ed: AM 3 Artes, 2004.
RILKE, Reiner Maria. Cartas a Um Jovem Poeta. ed: Globo, 2001.
SANT-EXUPERY, Antonie de. O Pequeno Príncipe. (não anotei quando li)
SARAMAGO, José. O Conto da Ilha Desconhecida. ed: Companhia das Letras.
TREVISAN, Dalton. (não sei se a frase utilizada é de um livro ou é uma frase dele que eu devo ter lido em algum lugar)
ZUSAK, Markus. A Menina que Roubava Livros. (não anotei quando li)
(...) Para escrever (...) meu material básico é a palavra (...) a palavra tem que se parecer com a palavra, instrumento meu. (LISPECTOR)
Perguntaram-me: Por que você escreve? (EU)
(...) É mais fácil fazer perguntas filosóficas do que respondê-las. (GAADER)
(...) Mesmo que seja difícil responder a uma pergunta, isto não significa que ela tenha uma – e só uma – resposta certa. (GAADER)
(...) Não escrevo para mudar a vida, melhorar o mundo, salvar a minha alma. Rabiscado de letras vale mais o papel branco? Toda a minha desculpa de escrever. (TREVISAN)
(...) Antes de tudo porque captei o espirito da língua e assim, às vezes a forma é que faz conteúdo. (LISPECTOR)
(...) “Escrever é uma maneira de viver” Flaubert. (Apud, LLOSA)
E o que é inspiração? Eu não penso nisso, ela aparece, quer estejamos em meio à multidão ou sozinhos. (EU)
(...) Imenso deve ser o silêncio em que há lugar para tais ruídos e movimentos. (RILKE)
(...) Meu sorriso cristalizara a sala em silêncio, e mesmo os ruídos que vinham do parque escorriam pelo lado de fora do silêncio. (LISPECTOR)
Começo escrevendo sobre um assunto e não sei como irei concluí-lo. (EU)
(...) Como uma menina que amarra flores – pensativamente ensaia uma flor, outra flor, e ainda não sabe como será o conjunto. (RILKE)
Eu acredito que quanto mais a leitura faz parte de nossas vidas, melhoramos o jeito de nos comunicarmos, escrevemos melhor, lemos melhor, pensamos mais. Qualquer um pode escrever. (EU)
(...) Tudo está claro, mas não é dia. (RILKE)
Eu tenho receio de não conseguir transmitir o que penso. (EU)
(...) Transportar para a palavra escrita essa vocação que antes se contentava em fantasiar, no território impalpável e secreto da mente. (LLOSA)
Nós – jovens escritores – temos a árdua tarefa de escrever sobre assuntos contemporâneos. Mostrar a realidade, os acontecimentos, para que estes fiquem registrados para a futura geração. Utilizando-se de todas as formas e estruturas de linguagem para tentar transmitir o contexto histórico em que vivemos. (EU)
(...) A fome os devorava. (ZUSAK)
(...) Desviava o dinheiro da merenda escolar para a própria lancheira. (POMPEU, 2004)
(...) Cara, teu velho é um mal informado. Se ele queria evitar que você tomasse realmente drogas, ele te trouxe ao lugar mais errado do mundo, pois aqui dentro (manicômio) nós somos drogados diariamente. (BUENO)
(...) Não conseguia levar a colher à boca, de tão forte que é o efeito do Triperidol – maldita droga! (BUENO)
(...) A música olhava de frente (...) dava vida ao acordeão. O som de seus passos. Os passos trituravam o caminho. (ZUSAK)
(...) Qualquer pessoa pode passar uma camada de verniz pelo exterior. (FRANK)
(...) Escondia-me dentro de mim mesma. (FRANK)
Eu como escritora sei que posso – através do que escrevo – mudar a forma de ver o mundo, falando sobre diversos assuntos, colocando minha opinião e mesmo através de uma simples história fictícia, fazer as pessoas pensarem em si mesmas e na sociedade. (EU)
(...) A ficção é uma mentira que encobre uma verdade profunda. (LLOSA)
(...) Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. (SANT-EXUPERY)
(...) Eu pensei que tudo o que se inventava era mentira. (LISPECTOR)
(...) Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. (SANT-EXUPERY)
Quero fugir das regras, não quero ser rotulada como: a correta; eu quero sair da linha, eu quero ultrapassar barreiras, seguir outros caminhos. (EU)
(...) Quando se anda sempre em frente, não se pode ir muito longe. (SANT-EXUPERY)
(...) Nas minhas corridas eu aprendera a me levantar das quedas mesmo quando mancava (...). Fraca, e embora pisando cuidadosamente na nova e escorregadia segurança. (LISPECTOR)
Eu gosto muito de críticas, conflitos e debates; eu acredito que é assim que podemos nos entender, com a palavra de ordem: respeito, podemos não concordar ou não gostar das mesmas coisas, mas respeitar a opinião e gosto dos outros. (EU)
Por favor, eu quero e preciso de críticas construtivas para que eu possa melhorar, preciso escrever, preciso saber onde estou pisando, é nessa hora que precisamos de um olhar externo, mas não atroz. (EU)
(...) Tentam controlar a literatura aprisionando-a na camisa-de-força da censura. (LLOSA)
(...) Todo homem é uma ilha, é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos de nós. (SARAMAGO)
(...) Descobri também a felicidade interior e a armadura de superficialidade e alegria que usava para me defender. (FRANK)
Eu escrevo; eu tento transmiti meus pensamentos sem utilizar muito a razão, embora ela seja inevitável. (EU)
(...) Ah, se tentássemos entregar-nos a nossos sentimentos cegamente, sem nenhuma reflexão, sem nenhuma causa fundamental, eliminando a consciência ao menos por uma vez. (DOSTOIEVSKI)
Por que tentamos racionalizar os sentimentos? (EU)
(...) Que sabe a razão? A razão só sabe o que aprendeu. (DOSTOIEVSKI)
(...) Os pássaros são avoados como os poetas. (ARISTÓFANES)
Eu estou ciente da minha difícil missão: fazer a molecada gostar de literatura e mostrar que, atualmente, no Brasil há tão bons escritores quanto nos outros países. (EU)
(...) A literatura pouco significa para a maioria e sobrevive à margem da vida em sociedade como uma atividade quase clandestina. (LLOSA)
(...) Fatos são pedras duras, de fatos não há como fugir. (LISPECTOR)
Eu sei que não irei agradar a todos, até porque isso nem me vem em mente, o que quero é escrever. (EU)
(...) Uma tarde me queixo do choque entre o que a sociedade espera de mim e o que eu quero para mim. (ALBOM)
(...) Quando escrevo, liberto-me de tudo; minhas tristezas desaparecem, minha coragem renasce. Mas – e essa é a grande pergunta -, poderei algum dia escrever algo de realmente importante, ser jornalista ou escritora? (FRANK)
Eu espero que as pessoas se identifiquem, pensem e, principalmente, leiam mais. Eu preciso de vocês, leitores. Não quero escrever para as paredes (ou dialogar só com livros). (EU)
(...) “Não tenho bolsos para colocar o que acaba de dizer (...), mas as palavras mergulharam fundo em meu coração. Não serão esquecidas”, Naora dos Apaches. (BROWN)
Obrigada. (EU)
Escrito em: 04 de julho e 09 e 16 de outubro de 2011.
EU. Conversando com Livros. Curitiba: ed. virtual e especial para amigos, 2011.
Referências:
ALBOM, Mitch. A Última Grande Lição. ed: Sextante.
ARISTÓFANES. As Aves. (não anotei os dados quando li)
BROWN, Dee. Enterre Meu Coração na Curva do Rio. ed: L&PM Pocket, 2003.
BUENO, Austregésilo Carrano. Canto dos Malditos. ed. Lemos,1993.
DOSTOIEVSKI, Fiodor Mikhailovitch. Notas do Subterrâneo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
FRANK, Anne. O Diário de Anne Frank. ed. Círculo do Livro, 1974.
GAADER, Jostein. O Mundo de Sofia. ed: Schwarez / Cia das Letras.
LISPECTOR, Clarice. A Hora da Estrela. ed: Rocco
LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina. (não anotei quando li)
LLOSA, Mário Vargas. Cartas a Um Jovem Escritor. (não anotei quando li)
POMPEU, Fernanda. 64. ed: AM 3 Artes, 2004.
RILKE, Reiner Maria. Cartas a Um Jovem Poeta. ed: Globo, 2001.
SANT-EXUPERY, Antonie de. O Pequeno Príncipe. (não anotei quando li)
SARAMAGO, José. O Conto da Ilha Desconhecida. ed: Companhia das Letras.
TREVISAN, Dalton. (não sei se a frase utilizada é de um livro ou é uma frase dele que eu devo ter lido em algum lugar)
ZUSAK, Markus. A Menina que Roubava Livros. (não anotei quando li)